Já fazem alguns anos que resolvi começar a estudar sobre mitologia, em especial a grega que é de longe a minha favorita. Minha coleção atualmente é basicamente feita de livros, mas espero ter espaço no futuro para ter bonecos e objetos.
Segundo a Wikipedia: Mitologia grega é o corpo de mitos e ensinamentos que pertencem à Grécia Antiga, sobre seus deuses e heróis, a natureza do mundo, as origens e o significado de seu próprio culto e práticas rituais. Era parte da religião na Grécia antiga. Estudiosos modernos referem-se e estudam os mitos na tentativa de lançar luz sobre as instituições políticas e religiosas da Grécia Antiga e sua civilização e assim ter uma compreensão da natureza da geração do mito em si.
Acho os contos muito interessantes, o meu favorito é o da caixa de Pandora:
Depois de condenar Prometeu por ter dado o fogo ao homem, Zeus começou a arquitetar planos para punir os mortais que o aceitaram. Depois de pensar bastante, chegou a um estratagema. Ordenou a Hefesto que moldasse uma garota em barro e que Afrodite posasse como modelo para que sua obra ficasse perfeita. Feito isso, Zeus lançou seu sopro sobre a criatura, e o barro se transformou em carne e ossos. A garota permaneceu ali, deitada, recém-chegada à vida. Em seguida, Zeus convocou os deuses e pediu que cada um deles desse a ela um presente. (…)
Hermes deu uma linda caixa dourada e disse a ela que nunca – mas nunca mesmo – a abrisse. Por fim, Hera deu a ela a curiosidade. Hermes tomou a garota pelas mãos e desceu com ela as encostas do Olimpo. Levou-a até Epimeteu, irmão de Prometeu, e disse: Zeus, lamenta a desgraça que se abateu sobre sua familia. E, para mostrar que não o responsabiliza pelo mau comportamento de seu irmão, manda a você este presente: uma garota, a mais linda de todo o mundo, com quem você deve se casar. Seu nome é Pandora, a detentora de todos os dons. (…)
Com medo de não conseguir conter a própria curiosidade, achou por bem se precaver. Apanhou a caixa, colocou-a no interior de um pesado baú de carvalho e trancou com correntes e cadeados. Em seguida, cavou um buraco no jardim, colocou ali o baú acorrentado, cobriu o buraco e arrastou uma pedra para o local. (…) Naquela noite, a lua iluminou o quarto de Pandora com sua luz prateada. Pandora não conseguia dormir, pois o luar insistia em manter seus olhos abertos. (…) Pandora se levantou lentamente e saiu do quarto, pé ante pé. (…)
Pegou no interior da túnica uma pequena chave dourada, inseriu-a na fechadura e levantou lentamente a tampa. E de dentro da caixa saiu uma espécie de exame, uma massa pulsante e barulhenta, terrivelmente malcheirosa. (…) No entanto, arregimentando as forças que ainda sobravam, Pandora conseguiu fechar a tampa da caixa a tempo de prender as asas de última criatura que ainda não havia saído por completo. Com as mãos empurrou-a para dentro, apesar de a criatura berrar muito e tentar machuca-la com as garras e cuspir coisas em su direção. Completamente exausta, Pandora desmaiou sobre o gramado.
O que eram tais criaturas afinal? Eram as calamidades que até hoje assolam a humanidade: os rancores, as doenças, a velhice, a fome, a insanidade, e muito mais. Depois de saírem da caixa, espalharam-se pelo mundo, esgueirando-se pelos telhados e invadindo casas, à espera do momento certo para atacar. Mas as coisas poderiam ter sido piores. Pois a criatura que Pandora conseguiu manter dentro da caixa era a mais perigosa de todas. A Presciência, a última das calamidades. Se ela tivesse deixado a caixa, todos saberiam de antemão quais seriam as degraças que iriam acontecer a cada dia. Nenhuma esperança seria possível, e esse seria o fim da humanidade.
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